Hoje, a cidade de 📉 Pinheiral, com 24.000 habitantes, ocupa a área onde a fazenda uma vez estava localizada. Remanescentes do palácio – pedaços de 📉 colunas e paredes cobertas com grafite e cercadas por vegetação densa – tornaram-se um espaço público chamado Parque das Ruínas.
Descendentes 📉 de quem foi forçado a trabalhar lá reivindicaram o local e agora transformarão as Ruínas Park bet3k um museu e 📉 escola de jongo, uma tradição afro-brasileira que mistura música, dança, espiritualidade e narrativa.
"Lutamos muito para reivindicar uma terra que pertenceu a 📉 um escravocrata, mas agora é nossa", disse Cintia Helena da Silva, 34, cujos ancestrais foram escravizados bet3k Pinheiro.
"O jongo é 📉 uma tradição que sempre fez parte da minha família. Minha avó era mestra, depois minha mãe, meus tios; e agora 📉 eu trago meu marido e meu filho", disse ela, apontando para o pequeno Derick Abayomi de três anos.
A família de 📉 Da Silva faz parte do grupo Jongo de Pinheiral, que, por meio de um acordo com o poder municipal, assumiu 📉 o controle do local bet3k 2024 e agora lidera o projeto do museu.
No final de semana 📉 passado, o grupo organizou um festival com 18 grupos de jongo diferentes no mesmo vasto e plano terreno onde, no 📉 século 19, grãos de café eram espalhados para secar ao sol.
As apresentações geralmente envolvem apenas duas pessoas de cada vez, 📉 geralmente um homem e uma mulher, que dançam no círculo. Não há coreografia; cada um dança como quiser. Após alguns 📉 movimentos, cada um é substituído, um a um.
Embora pareça uma dança, sempre envolveu muito mais, disse Mestre Fatinha. "O jongo 📉 era uma forma de comunicação para o povo negro. Eles se envolviam bet3k política, se cortejavam, adoravam os orixás [deuses 📉 do Candomblé]. Tudo acontecia bet3k um círculo de jongo", disse ela.
Agora, o jongo também desempenha um novo 📉 papel, disse Mestre Fatinha: "É uma bandeira para nossa luta como pessoas negras ... Agora usamos
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